A professora Bruna Real, que leccionava a disciplina de Actividades Extra Curriculares, posou para uma produção de oito páginas da revista portuguesa “Playboy” do mês de Maio em que a outra protagonista era uma mulher. A curiosidade de alunos, professores e população foi inevitável e a revista esgotou em Mirandela no primeiro dia em que chegou às bancas. E embora os vizinhos a descrevam como “uma mulher que apenas gosta de dar nas vistas”, a escola que a emprega recusa-se a aceitar as actividades extracurriculares da jovem de 25 anos e já anunciou que pretende dispensá-la no final do ano lectivo.
Junto da direcção da escola, a atitude da profissional foi considerada incorrecta e, por isso, adiantou José Pires Garcia, “é preciso tomar uma atitude depressa. Aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de educadora”, lamentou, lembrando que “mantê-la no agrupamento seria nocivo para a comunidade escolar”.
Eu, pessoalmente discordo destas opiniões. Ter uma professora assim não traria mais do que benefícios para o ensino, nomeadamente no que diz respeito ao empenho e motivação dos alunos. Confesso que, com uma professora assim, era pontualmente o 1º a entrar e o último a sair da sala de aula.
Agora, o que eu não consigo compreender é o porquê de num país que se diz livre e desenvolvido, não se deixar uma professora exercer a sua profissão só porque é toda boa!!!! Atributo que, infelizmente, não abunda nas professoras deste país. Não é crível nem mensurável, que o facto de a docente que posou para a Playboy, tenha perdido as qualidades e a capacidade de ensinar que originaram a sua contratação... muito pelo contrário....
O caso, para além de insólito já criou polémica suficiente para a stora Bruna ter grupos de apoio no Facebook...
... eu já aderi
